[Resenha - Fundamento] Rangers - Ordem dos Arqueiros: Histórias Perdidas

A resenha não possui spoilers sobre esse livro ou os demais da série.

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Título: Rangers - Ordem dos Arqueiros: Histórias Perdidas

Autor: John Flanagan

Livro #11 da série

Editora: Fundamento

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Aclamada pela crítica do mundo todo. Da lista dos livros mais vendidos do New York Times. Publicada em mais de 14 países. Rangers - Ordem dos Arqueiros, a série: uma leitura imperdível e emocionante do começo ao fim. Entre batalhas ferozes, amizades inquestionáveis, certezas e dúvidas, acompanhamos a ascensão de Will entre os lendários arqueiros de Araluen. Mas nem todas as histórias foram contadas. Por enquanto! A pedido dos leitores, John Flanagan nos presenteia com Histórias Perdidas, aventuras inéditas que levam a um mergulho ainda mais profundo na rica mitologia de Rangers. E que também trazem algumas revelações tão fascinantes quanto bombásticas. Uma chance imperdível de saber mais sobre o passado e ter um vislumbre do futuro de alguns dos personagens mais queridos de Rangers: Halt, Alyss, Horace, Evanlyn e Gilan. Se você acha que sabe tudo sobre a origem de Will, é melhor repensar...

Este livro começa de forma bem diferente dos outros da série. Nele, conhecemos o professor Giles MacFarlane, líder de uma expedição arqueológica que encontrou as ruínas do Castelo Redmont, parte do reino de Araluen. O local em que viviam nossas personagens queridas na época medieval não existe mais, pelo menos não com esse nome. Estamos em 1846, no condado de Redman, pertencente à República dos Estados de Aralan. Os arqueiros de Araluen se tornaram uma lenda... não existe nenhuma prova de que tenham existido. Pelo menos, até o momento.

Audrey, uma das voluntárias mais entusiasmadas da expedição, encontra uma cabana isolada das demais habitações. Quando chama o professor para explorá-la, os dois encontram um baú. Ao abri-lo, deparam-se com várias páginas de um manuscrito. Seu conteúdo os surpreende: ele contém as Histórias Perdidas de Araluen.

Essa foi a forma que John Flanagan encontrou para nos apresentar a nove histórias inéditas, além de um pequeno fragmento de uma décima, que com certeza será aproveitado em um livro futuro. A maior parte dos fatos contados se passam após os acontecimentos do décimo livro, mas há exceções. Na primeira história, o autor alterna entre presente (após o fim do volume anterior) e passado. Na sétima nos apresenta um passado bem mais distante. E, na segunda, atende a um pedido dos fãs e conta uma passagem que se passa ao mesmo tempo que a história que conhecemos nos livros 3 e 4.

Considero esse livro um presente. A primeira história é muito emocionante e, apesar de já desconfiar de alguma coisa do tipo, não esperava por algo tão intenso. Ela conta a origem de Will, como prometido na sinopse. As últimas histórias me fizeram chorar, tanto de alegria quanto de tristeza. As personagens se portaram de forma muito mais madura do que eu frente aos acontecimentos... rs... 

Podemos relembrar vários momentos marcantes que já acompanhamos, várias personagens que estiveram presentes em livros anteriores reaparecem. Temos finais felizes (que na verdade não são finais) para muita gente, tanto na esfera mais particular como na pública. Claro que pequenos incidentes, que poderiam ser grandes sem os arqueiros, não param de acontecer, mas no geral o clima é de paz e de alegria, com a convivência pacífica entre pessoas de diversas partes do mundo, mesmo que tenham modos de vida e crenças bem diferentes (todo mundo devia seguir esse exemplo).

A escrita é muito fluida. Não li tudo em seguida somente porque queria aproveitar mais o que era contado, terminar uma história e ficar só com ela na cabeça por um tempo antes de me envolver com a próxima. Espero que vocês leiam essa série um dia também, ela continua me surpreendendo, e acredito que será assim até o fim (que não sei quando será, o autor ainda não esclareceu quantos volumes vai escrever).

No final do livro, foi colocado o primeiro capítulo do primeiro livro de Brotherband, a outra série do autor. E adivinhem só qual foi o efeito disso? Agora quero ler também. Na sinopse de Os Exilados, em momento algum é dito que o Erak, meu escandinavo preferido, que marca presença em vários volumes de Rangers, está presente na história. Mas ele está. Só não digo que vou ler logo porque, depois que finalizar a leitura dos volumes já lançados de Rangers (só falta um!), pretendo conhecer outros autores do catálogo da editora, preferencialmente através de livros únicos e séries curtas, antes de ler novos livros do John Flanagan. Mas podem esperar por resenhas! =)