Título: Depois daquela montanha
Autor: Charles Martin
Tradução: Vera Ribeiro
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 304
O Dr. Ben Payne acordou na neve. Flocos sobre os cílios. Vento cortante na pele. Dor aguda nas costelas toda vez que respirava fundo. Teve flashes do que havia acontecido. Luzes piscavam no painel do avião. Ele estava conversando com o piloto. O piloto. Ataque cardíaco, sem dúvida. Mas havia uma mulher também – Ashley, ele se lembra. Encontrou-a. Ombro deslocado. Perna quebrada. Agora eles estão sozinhos, isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve. Como sair dali e, ainda mais complicado, como tirar Ashley daquele lugar sem agravar seu estado? À medida que os dias passam, porém, vai ficando claro que, se Ben cuida das feridas físicas de Ashley, é ela quem revigora o coração dele. Cada vez mais um se torna o grande apoio e a maior motivação do outro. E, se há dúvidas de que possam sobreviver, uma certeza eles têm: nada jamais será igual em suas vidas. Publicado em mais de dez países, Depois daquela montanha chegará às telas de cinema em 2017, com Kate Winslet (de Titanic) e Idris Elba (de Mandela) escalados para os papéis principais de uma história que vai reafirmar sua crença na vida e no poder do amor.
O Dr. Ben Payne e Ashley se conhecem no aeroporto. Ele é casado há muitos anos e quer muito chegar em casa depois de um congresso, ela se casará dali a poucos dias e também não vê a hora de encontrar o noivo e a família. O destino dos dois acaba sendo virado de pernas para o ar quando todos os vôos da noite são cancelados. Ben decide alugar um avião particular e convida Ashley para ir com ele até outro aeroporto em que será possível chegar a suas cidades. Ela aceita sem nem imaginar o que a espera.
O piloto aparentemente tem um ataque cardíaco, mas de forma incrível consegue salvar seus clientes e seu cachorro da morte fazendo um pouso de emergência. Acontece que ninguém sabe que haviam decolado e eles se vêem em um local remoto, machucados, sem abrigo e com pouquíssimos suprimentos.