[Especial Bienal do Livro] Segundo dia

O título hoje não ganhou exclamação, e existe um motivo para isso. O evento que me fez ir cedo para a Bienal, a sessão de autógrafos com a Cassandra Clare, tornou-se completamente frustrante. 

Sério, para que elaborar regras, divulgá-las com muita antecedência e não cumprir NADA do que foi prometido??

Seriam 500 senhas, dois livros por pessoa... aí você fica um tempão pensando em quais livros levar para autografar se sobreviver à batalha pelas senhas, chega lá, consegue sua senha e vai passear pelo evento para esperar o horário da sessão de autógrafos. 

Quando chega a hora, fica séculos na fila para descobrir, quando está quase chegando a sua vez, que aumentaram o número de senhas e só seria permitido um livro por pessoa. Passa por momentos angustiantes para escolher um livro entre os seus dois preferidos, aí descobre que, além disso, o autógrafo não terá seu nome. Mais uma decepção sem solução. E, como se não bastasse, na hora de pegar seu autógrafo, o "fotógrafo oficial", que é o único que tem autorização para tirar uma foto sua, simplesmente diz que está tirando fotos só de algumas pessoas. Hein? Como? Diz a lenda que uma mulher na outra lateral da mesa estava tirando fotos com uma câmera minúscula. Sinceramente? Ela estava muito perto e duvido que tenha pegado algo na foto além do livro que a Cassandra estava assinando. Eu tive a ideia de tirar uma foto na fila, quando estava chegando a minha vez, e acho que é a única que terei (procurem pelo cabelo vermelho para achar a Cassandra. u.u)

O evento foi super mal organizado, a gente nem podia chegar perto da autora, só ficar do outro lado da mesa; quem foi fotografado foi apenas no momento em que pegava o autógrafo (a não ser que você estivesse na fila preferencial, nesse caso te deixavam chegar perto dela). Em resumo, uma falta de respeito total e absoluta. Nenhuma regra cumprida, fãs super frustrados. Nunca, nunca mesmo, nem quando não consegui o autógrafo do Nicholas Sparks, fiquei tão decepcionada. Pelo menos o autor fez questão de tirar uma foto decente com cada fã. Apesar do caos, naquela ocasião pelo menos o fotógrafo oficial foi mantido. É o mínimo aceitável.

Não vou falar sobre a zona da fila, sobre a distribuição de senhas mal feita, nada disso. Mas podem ter certeza que tudo que vocês ouvirem por aí corresponde à verdade. Sei que muita gente não conseguiu senha e com certeza não sou a pessoa mais frustrada de todas, mas não podia deixar de falar disso.

Felizmente, o dia não foi completamente pavoroso. Vamos falar agora das coisas legais que acompanhei hoje.

Aconteceu um Encontro de Blogueiros da Intrínseca, em que falamos um pouquinho sobre os livros da editora e tivemos uma surpresa ótima: a presença do Hugh Howey, autor de Silo. Foi feito um bate-papo com ele, que é muito simpático (além de lindo! *-*), e depois aconteceu uma mini sessão de autógrafos. Infelizmente, não estava com meu livro, então amanhã vou ter que sofrer para pegar a senha de autógrafos mesmo.

Saindo de lá, fui para o II Encontro de Blogueiros e Leitores da Editora Jangada. Foi bem divertido, ficamos sabendo sobre vários lançamentos e depois participamos de uma gincana, e nela consegui ganhar um prêmio porque acertei a que livro pertencia um quote! *-* 

A editora dá 50% de desconto nos livros para quem participa, então aproveitei para comprar dois desejados: Como quase namorei Robert Pattinson e O estranho mistério das quartas-feiras.

Deixei para o fim da postagem a coisa mais legal do dia. Fui ao estande da Novo Século para a sessão de autógrafos com a autora Babi A. Sette, autora de Entre o Amor e o Silêncio. Ela é um amor, e ainda ganhei o presente mais delicado que já ganhei de um autor! As flores são de verdade, gente!! *-* E dentro dessa caixa fofa veio o livro, logo vai ter resenha por aqui. =)

Francesca Wiggs sofreu uma grande decepção amorosa e, desde então, está decidida a não se relacionar mais. Além de se dedicar a escrever o seu livro, ela resolve preencher os dias com um trabalho voluntário – a leitura para pacientes em coma proporcionaria para ela a distância para problemas com o coração. No entanto, um grande imprevisto ocorre quando ela passa a se sentir atraída pelo paciente. Mitchell, descrito como um poderoso magnata, seria a antítese de tudo o que ela busca em um homem... se não estivesse em coma. Precisar de alguém inconsciente seria um absurdo, não seria? Amar uma pessoa que nunca responde parece loucura! Francesca já havia entendido e sentia-se quase segura diante disso. Mas, e se Mitchell acordasse? A aproximação desses personagens tão diferentes revela um romance encantador e divertido, repleto de reviravoltas. Entre a vida e a morte, a ilusão e a realidade, o amor pode ser realmente o milagre que faz tudo mudar?

Foi isso o que fiz hoje. Durante o resto do tempo, fiquei apenas morrendo pelos corredores, porque a dor no corpo todo só piora... rs... Tudo bem, é só a cada dois anos, então vale muito a pena ser forte e participar de tudo o que for possível.

Amanhã tem mais!