Sinopse: Vai começar a Flip - Festa Literária Internacional de Palmyra, um dos eventos literários mais charmosos do mundo. Na décima edição da festa e com a cidade cheia, o delegado Joaquim Dornelas está dividido entre a alegria e a preocupação. Para ele, quanto mais gente e mais festa, maior a chance de confusão. E é claro que o inesperado acontece, momentos antes do show de abertura: Dornelas se vê diante de uma cena que põe a si mesmo e a sua equipe em estado de alerta. Um crime é cometido no início da madrugada. Pressionado pelo chefe e pela imprensa, nesta nova e saborosa aventura Dornelas se vê envolvido numa complexa rede de fatos e intrigas que procuram desviar o rumo da investigação e confundir a polícia. Embalado por sua amizade colorida com Dulce Neves, por doses de sua cachaça favorita, por seu empenho como pai à distância e por seu mingau de farinha láctea, o delegado Joaquim Dornelas mais uma vez usa de aguçada intuição e incrível faro policial para desvendar mais um complicado crime. (retirada da orelha do livro)
Gente, eu estou cada vez mais apaixonada pelo delegado Joaquim Dornelas. *-* Meu primeiro contato com ele foi no livro Réquiem para um assassino, e posso testemunhar que ele lutou muito para se tornar uma pessoa melhor de um livro para o outro. Além de ser um investigador brilhante, consegue reconhecer todos os erros que cometeu em sua vida pessoal e lutar para fazer diferente na nova chance que a vida lhe apresenta.
Uma vida pautada pela força, pelo poder de decisão e ação, não se muda de uma hora para outra. O trabalho na polícia não contribuiria em nada para isso. Pelo contrário. Se não tivesse cuidado, o embruteceria ainda mais. Desistir da carreira estava fora de questão. De uma hora para outra, num dos meandros da mente, revelou-se o desafio à frente: fazer a travessia da brutalidade para a humanidade executando o seu trabalho.
Eu já disse para vocês que o delegado é viciado em chocolate??? Ele tem uma gaveta em que guarda secretamente seu chocolate ao leite preferido. Chocolate faz milagres com ele, e comigo também! Então super me identifiquei com esse hábito... rs...
Lembrou-se de que a barra de chocolate havia acabado. Um desespero comedido surgiu, pois para o delegado nada como o naco de um bom chocolate ao leite para desbastar as arestas de um momento de tensão.
Em Morte na Flip, na madrugada do primeiro dia do Festival, uma das principais autoras convidadas é assassinada. Dornelas a havia visto em um barco na noite anterior, acompanhada apenas pelo marinheiro, e pressentiu que havia algo errado. Mas pressentimentos não justificam ações extremas, principalmente quando ele não seria diretamente responsável por providenciar isso. Então, depois de garantir que sua equipe fique de prontidão, ele volta para casa. É acordado por Solano, seu braço direito, com a notícia de que algo realmente aconteceu.
Logo a vítima é identificada: Georgia Summers, autora de muito sucesso, com vários romances de banca publicados. O delegado precisa descobrir quem teria interesse em sua morte, e o motivo. Os fatos vão se revelando aos poucos, a história foi muito bem construída.
Dornelas é fantástico, ele desvenda as coisas de uma forma espetacular. Confia plenamente em sua intuição, e que intuição ele tem! Mata as charadas bem mais facilmente do que eu. Desta vez, aliás, preciso confessar que não consegui desvendar toda a trama sozinha. Me senti como no final dos livros da Agatha Christie, em que o Poirot vai apresentando todo o caso e eu só leio, de boca aberta, me achando uma idiota. Dornelas me fez sentir exatamente do mesmo jeito.
Espero que o Paulo continue dando vida ao Dornelas, porque quero ler muito mais histórias com a participação dele. Apesar de estarmos falando de livros policiais, com o delegado as histórias ficam bem mais leves, a humanidade dele causa esse efeito. Ao mesmo tempo em que um crime está sendo desvendado, Dornelas tem que lidar com problemas comuns que se apresentam a todo ser humano, como o cachorro que ele tem e que fica grande parte do dia sozinho em casa, e sempre que o delegado aparece precisa urgentemente dar um passeio! rs...
Amei Morte na Flip, e espero que um dia vocês também possam conhecer o delegado Joaquim Dornelas.
Resenha postada no skoob.
Resenha postada no skoob.
Ou Ju! Não costumo ler livros policiais, então não posso dizer que este tenha me interessado, mas que bom que você gostou!
ResponderExcluirBeijos
Parabéns pela resenha Ju!! Nossa estou muito curiosa para conhecer o Joaquim Dornelas, e ele tem um hábito que eu também tenho: Chocólatra HAHHAHA, AMO CHOCOLATE. Aaaah eu sou louca por livros que me surpreendem completamente no final, os de Sherlock Holmes me deixam fascinada por causa disso e sei não, mas fiquei com a impressão que o Joaquim Dornelas é bem parecido com o Sherlock!! rsrsrsr!!
ResponderExcluirSó recentemente passei a ler alguns livros com temática policial - confesso não ser o meu gênero preferido, ao menos até agora. Tenho lido os contos de Dashiell Hammett e estou gostando. :) Quem sabe, a partir das histórias de Continental Op, eu não chegue ao Joaquim Dornelas? :)
ResponderExcluirBjs!
Curti bastante a sinopse e a resenha, apesar de não ter acompanhado o livro que veio antes desse, Dornelas parece ser um delegado bem divertido - com seu vício em chocolate e sua alimentação a base de farinha láctea -, mas ao mesmo tempo que alguns de seus hábitos aparentam ser meio cômicos, o policial parece ter uma batalha interna de não deixar a frieza que sua profissão requer invadir sua vida pessoal. Sempre achei interessante esse tipo de amadurecimento nos personagens e espero sinceramente gostar de Dornelas e de suas investigações :D !!
ResponderExcluirAdorei, já tinha ficado curiosa com a resenha de Réquiem ,mas agora estou enlouquecida para ler. Se lembrou Hércule poirot , é comigo mesmo, AMO os livros da Agatha,.
ResponderExcluirAdoro as dicas daqui, bjs
Dree
Ownnn um romance policial ♥ Nacional ainda, ai gente, Ju eu amo livros assim, vou procurar para comprar ♥
ResponderExcluirEntão Ju, tenho tido bastante interesse em livros policiais, não só devido a minha futura profissão, mas sim porque tenho gostado de verdade cada vez mais de livros sobre o tema. Lembro de ter gostado bastante de sua resenha de Réquiem para um assassino, achei a história bem diferente, e se não estou enganada cheguei a ler um capitulo do livro e gostei bastante. Com Morte na Flip, meu interesse pelas obras do autor aumentou, estou adorando esse crescimento de obras nacionais. A capa desse livro é maravilhosa, e estou mega curiosa para conhecer mais sobre o Dornelas :) Adorei a resenha Ju!
ResponderExcluirQue resenha legal Ju! Não sou muito fã de policiais, mas este parece interessante. E o vício em chocolates.... sei bem o que é isso rs!!
ResponderExcluirIsso me fez lembra da série The Closer, a delegada também tem uma gaveta de doces e sempre no meio das investigações acaba comendo um para se acalmar hehe
ResponderExcluirAchei a trama super envolvente! Não sou tão fã de livros policiais, gosto de assistir a alguns filmes e séries, mas normalmente não me interesso por livros do gênero, mas confesso que fiquei curiosa com esse! Espero tem a oportunidade de ler um dia.
Amei a resenha!
Beijos
Oi Ju! Que legal, eu não lembrava que havia mais livros com o Dornelas a não ser o "Réquiem para um assassino" Adorei totalmente o livro, e na parte que eu também super me identifico em ser chocólatra, pena que se eu guardasse uma barra de chocolate no meu quarto não sobraria um pedaço para contar a história haha!
ResponderExcluir