Título: A Arte da Imperfeição
Autora: Brené Brown
Tradução: Antonio Carlos Vilela
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Este livro é sobre como deixar de se preocupar com "O que os outros vão pensar?" e acreditar que "Eu sou suficiente". A cada dia nos deparamos com uma enxurrada de imagens e mensagens da sociedade e da mídia nos dizendo quem, o que e como devemos ser. A ideia de que só será feliz quem levar uma vida perfeita e ter um olhar perfeito sobre ela é muito discutida. Assim, acabamos sentindo vergonha de realizar algo no qual podemos fracassar. E se eu não atender às expectativas? O que as pessoas vão pensar se eu falhar ou desistir? Quando posso parar de provar a mim mesmo? Em A Arte da Imperfeição, Brené Brown ensina o leitor a lidar com a vergonha, aceitar seus defeitos e ser autêntico quando o assunto é viver bem e ser feliz. (retirada do site da editora)
A Arte da Imperfeição é um livro escrito por Brené Brown, pesquisadora/escritora/professora na Universidade de Houston. E não, não é um manual do que fazer. Como a autora esclarece, a pesquisa dela fala mais do que evitar. E logo no início já declara:
O livro fala sobre aceitar ser quem nós somos, e não passar a vida toda tentando ser quem achamos que devemos ser (isso ela chama de revelação).
Sempre achei o medo a coisa mais detestável do planeta, o maior inimigo de qualquer ser humano. Brené junta a ele a vergonha. Segundo ela, medo e vergonha são as coisas mais danosas a alguém que queira viver uma Vida Plena.
René mostra como a resiliência, a habilidade para superar adversidades, é importante para superar a vergonha. Segundo a autora, são necessárias coisas como coragem, compaixão e sintonia, que ela chama de os dons da imperfeição. E o que ela quer dizer com esses conceitos? Vejamos a seguir:
A autora ensina que, quando uma situação que provoca vergonha se apresenta, o melhor que temos a fazer é dividi-la com alguém. Mas precisa ser alguém que conquistou o direito de ouvir nossa história. Alguém que não se preocupe em passar a mão na nossa cabeça, nem em nos julgar. Alguém que nos ajude a perceber que não somos definidos por uma atitude isolada, e que não deixaremos de ser amados por alguma coisa que fizemos.
Vou contar a história de como uma acadêmica cínica e convencida tornou-se o estereótipo que ela passou toda a vida adulta ridicularizando.
O livro fala sobre aceitar ser quem nós somos, e não passar a vida toda tentando ser quem achamos que devemos ser (isso ela chama de revelação).
Assumirmos nossa história e amar a nós mesmos nesse processo é a coisa mais corajosa que podemos fazer.
Sempre achei o medo a coisa mais detestável do planeta, o maior inimigo de qualquer ser humano. Brené junta a ele a vergonha. Segundo ela, medo e vergonha são as coisas mais danosas a alguém que queira viver uma Vida Plena.
"Vergonha é o sentimento intensamente doloroso decorrente de acreditarmos que somos defeituosos e, portanto, indignos de amor e pertencimento".
René mostra como a resiliência, a habilidade para superar adversidades, é importante para superar a vergonha. Segundo a autora, são necessárias coisas como coragem, compaixão e sintonia, que ela chama de os dons da imperfeição. E o que ela quer dizer com esses conceitos? Vejamos a seguir:
- Coragem originalmente significava: " falar o que se pensa abrindo o coração". (...) Coragem comum diz respeito a arriscar nossa vulnerabilidade;
- Pessoas compassivas estabelecem limites. (...) Quanto melhores formos em nos aceitar e aceitar aos outros, mais compassivos nos tornamos. (...) Se realmente desejamos praticar compaixão, temos que começar a estabelecer limites e responsabilizar as pessoas por seu comportamento;
- Defino sintonia como "a energia que existe entre pessoas quando elas se sentem vistas, ouvidas e valorizadas; quando podem dar e receber sem crítica; e quando retiram sustento e força do relacionamento".
A autora ensina que, quando uma situação que provoca vergonha se apresenta, o melhor que temos a fazer é dividi-la com alguém. Mas precisa ser alguém que conquistou o direito de ouvir nossa história. Alguém que não se preocupe em passar a mão na nossa cabeça, nem em nos julgar. Alguém que nos ajude a perceber que não somos definidos por uma atitude isolada, e que não deixaremos de ser amados por alguma coisa que fizemos.
"Até que consigamos receber com todo o coração, não estaremos dando com todo o coração. Quando criticamos o recebimento de ajuda, estamos, consciente ou inconscientemente, criticando o fornecimento de ajuda."
Segundo ela, não é possível amar e conhecer outras pessoas, antes que pratiquemos o amor-próprio e o autoconhecimento. Só na medida em que amamos e conhecemos a nós mesmos podemos fazer isso com os outros.
Se desejamos uma experiência integral de amor e pertencimento, devemos acreditar que somos merecedores de amor e pertencimento.
Não dá pra falar aqui de todos os assuntos abordados no livro. A autora divide conosco uma pesquisa de dez anos, e que contém muitos conceitos formulados por ela tendo como base suas pesquisas qualitativas. Divide também sua própria vida, e sua busca constante pela autenticidade, que teve seu ponto máximo no "Colapso Despertar Espiritual de 2007". Foi quando ela começou a enxergar melhor a si mesma.
É um assunto interessante e vale a leitura. Tentem passar por cima do preconceito com o gênero autoajuda e deem uma chance ao livro.
É um assunto interessante e vale a leitura. Tentem passar por cima do preconceito com o gênero autoajuda e deem uma chance ao livro.
"Alegria parece ser um passo além da felicidade. Felicidade é um tipo de atmosfera em que você vive, às vezes, quando tem sorte. Alegria é uma luz que preenche você com esperança, fé e amor."
Adela Rogers St. Johns
Esse é o problema: superar o nome "autoajuda". Eu teria de ser mais resiliente. O livro parece ser muito interessante, mas tenho a impressão que eu não conseguiria avançar na leitura e não gosto de empacar ao ler, sinto-me mal e para de prestar atenção no que estou lendo. Acho que eu gostaria, no entanto, de ver esse assunto em um documentário.
ResponderExcluirÓtima resenha como sempre, você nos apresentou bem a essência do livro.
Parabéns pela resenha Ju! Já li A Arte da Imperfeição e curti bastante, mesmo não sendo muito fã de auto-ajuda. Beijo!
ResponderExcluirMuito boa a resenha! E me identifiquei, preciso desse livro urgentemente. Medo e Vergonha também acho que são os piores sentimentos que o ser humano pode ter, e devemos enfrenta-los e nos aceitar como realmente somos. *_*
ResponderExcluirAs resenhas desse site são super completas. Amoo. Está de Parabéns
ResponderExcluirOie!
ResponderExcluirEsse livro está em minha estante há tempos e eu confesso a vc que sempre tive um certo preconceito contra ele >.<
Eu imaginava mesmo que fosse mais como um manual, mas depois de sua resenha, decidi dar mais uma chance a ele ;)
Beijos Ju, bom domingo =*
@morenalilica
Doce Insensatez
Confesso que não leio livros de auto ajuda. Li um uma vez pra nunca mais. É um gênero que realmente não me agrada e, de alguma forma, consegue me deixar mais pra baixo ainda ao invés de me ajudar e a verdade é que eu nem sei porque. Mas, se algum dia ele vir parar na prateleira da minha casa, como não ler, né? haha
ResponderExcluirBeijão, Unsaid Things
Livros assim, com um toque de "auto-ajuda" me fazem refletir muito e pelo que já ouvi falar desse livro, ele faz nós pararmos para refletir sobre o nosso dia a dia e, como agimos de forma errada em relação ao que a vida ainda vai nos trazer...
ResponderExcluirÓtima resenha!
Tenho esse livro aqui, mas não sei se quero lê-lo... Não sei o que esperar dele, quem sabe no futuro né?!
ResponderExcluirBeijos.
http://www.segredosentreamigas.com/
Confesso, eu tenho preconceito! E não é pouco =(
ResponderExcluirMas já li outras resenhas super bacanas sobre esse livro e estou quase me convencendo a deixar o meu preconceito de lado e curtir a leitura!
Beijos,
Nanie
Oieeeee
ResponderExcluirEu tenho um sério problema com livros de auto ajuda , pq acho que de ajuda não tem nada , só confunde sua cabeça .
Então com certeza não iria ler o livro , não pq é ruim , mas pq não faz meu tipo de leitura !
Bjus
Resenha interessante,principalmente pela sociedade atual tão preocupada em seguir determinados padrões de vida,que se esquecem de viver a vida naturalmente,ninguém é perfeito mas com certeza podemos melhorar nossas atitudes,escolhas,mas nossa personalidade original: Não é possível,e vivermos preocupadas com o que os outros vão pensar... não vivemos nossa ida da forma que desejamos,devemos nos amar em primeiro lugar
ResponderExcluirEm relação em ser de auto-ajuda devemos nos dar a oportunidade de conhecer e apreender coisas novas e interessantes.
Uma leitura para nos fazer refletir sobre momentos,coisas,pessoas e nossas vidas
Não é o meu tipo de livro mas é muito interessante, tenho visto ele em muitos blogs, mas realmente livro de auto ajuda não sao o meu forte ;)
ResponderExcluirThais_Alves.16@hotmail.com
Pode ser que eu de uma chance ao livro, nunca gostei de livros de autoajuda, então vai ser difícil eu ler este livro, mas posso fazer uma forcinha ^^
ResponderExcluirO tema é algo, pelo menos pra mim, bem complicado e delicado a autora assim como na resenha deve ter tido muita coragem pra lidar com tal assunto...por isso vou tentar ler o livro!
Não gosto desse tipo de livro... não tenho paciência e acabo não guardando o que leio, fico relendo os mesmos trechos milhares de vezes =/
ResponderExcluirNão curto.
quando vi esse livro achei que era chato e cansativo , mas como me enganei é um livro mais que bom, é incrivel, vale demais a pena conferir
ResponderExcluirEstou precisando dessa leitura, gosto de livros de auto ajuda - pelo menos parece ser um - e eu preciso mesmo aprender a me aceitar - sou meio neurótica com algumas coisas.
ResponderExcluirE adorei a capa. ;)
;)
http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/