quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

[Review] Mary Poppins

Postado por Ju às 23:00
Mary Poppins
Data de lançamento: 11 de setembro de 1964
Duração: 2h14min
Direção: Robert Stevenson
Elenco: Julie Andrews, Dick Van Dyke, David Tomlinson e outros
Gêneros: Musical, Comédia , Fantasia
Nacionalidade: EUA

Londres, 1910. Um banqueiro, George Banks (David Tomlinson), resolve redigir um anúncio pedindo uma babá, após Michael (Matthew Garber) e Jane (Karen Dotrice), seus filhos, mais uma vez sumirem e fazerem Katie Nanna (Elsa Lanchester), a babá, pedir demissão. Tentando controlar a situação Winifred (Glynis Johns), a mulher de George, faz tudo para acalmar o marido, mas sua cabeça está voltada para a defesa dos direitos da mulher. As crianças também escreveram um anúncio, que difere bastante da babá que George pensa em contratar, tanto que depois de lê-lo o rasga em oito pedaços e joga na lareira, por tê-lo achado fantasioso demais. Porém, os pedaços de papel milagrosamente voam juntos até uma nuvem próxima, onde está uma pessoa muito especial: Mary Poppins (Julie Andrews). No outro dia chegam muitas candidatas para o cargo de babá, mas um vento misterioso as carrega antes de serem entrevistadas. Chega então Mary Poppins, que desce das nuvens até a casa dos Banks, usando um guarda-chuva mágico como pára-quedas. Ela conhece Mr. Banks e concorda em ficar com o trabalho. Michael e Jane ficam fascinados com Mary Poppins, pois ela é exatamente a babá que sempre sonharam.

Não me lembrava bem de Mary Poppins. Vi o filme novo no cinema e aí decidi que iria rever o antigo. Claro que quando algumas cenas começavam eu já sabia como iam terminar, a informação estava bem no fundo da minha mente... Mas mesmo assim muita coisa teve efeito de novidade em mim. E confesso que uma coisa em específico me deixou um pouco incomodada com algo que acontece em O Retorno de Mary Poppins.

Se você nunca ouviu falar da personagem, é uma babá mágica. Ela chega trazida pelo vento e é levada por ele quando não é mais necessária. Sua missão? Fazer com que pessoas que moram na mesma casa se tornem uma família de verdade. 


No filme de 1964, George Banks é um banqueiro que mal tem tempo para os filhos. Sua esposa também não fica muito em casa pois dedica-se a lutar pelos direitos das mulheres - não me lembrava dessa parte e adorei que esteja presente na obra. Então, Michael e Jane são basicamente criados por babás. E sim, no plural, porque nenhuma delas consegue ficar muito tempo no trabalho. As crianças sempre aprontam e as espantam.

Quando a babá da vez se demite pelas crianças terem fugido dela mais uma vez, George decide escrever ele mesmo um anúncio e entrevistar as candidatas. Mas seus filhos decidem fazer o próprio anúncio também e, apesar de George o rasgar assim que tem oportunidade, no dia seguinte Mary Poppins chega em sua casa com o papel em que haviam escrito remendado. 

George nem entende bem como a contrata, mas as crianças percebem desde o início que ela possui todas as características que desejaram. E, com ela, aprendem que não é necessário se rebelar para ter uma vida feliz. Pelo contrário, aprendem a ter disciplina e a não ver suas obrigações como um fardo, e sim como tarefas que podem ser divertidas. Aprendem, mais que tudo, a ser crianças.


Sou completamente louca por musicais. Não sei o quanto Mary Poppins e A noviça rebelde são responsáveis por isso, mas eram filmes que eu realmente amava quando era pequena. Me encantam aquelas canções que surgem de repente no meio da história e amo as partes em que as pessoas dançam. 

Como Mary Poppins parece transitar entre vários mundos, temos trechos em que desenhos fazem parte do filme, como quando ela, as crianças e Bert (alguém que parece ter uma ligação de longa data com ela) pulam dentro de um quadro e vão explorar a paisagem que vêm nele - e o que está além da paisagem também. 


Achei uma delícia assistir ao filme e relembrar todo o enredo, nem vi o tempo passar. Em breve venho falar a respeito do novo filme sobre a babá, que estreou nos cinemas no final de 2018.

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