[Resenha] As Violetas de Março

Título: As Violetas de Março

Autora: Sarah Jio

Tradução: Ronaldo Luis da Silva

Editora: Novo Conceito

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Sinopse: Emily Wilson tinha tudo para ser um exemplo de mulher bem-sucedida. Escritora consagrada e com um casamento estável, sua vida parecia imune aos problemas que afetam todo mundo. Até que seu marido, Joel, escolhe outra mulher com quem dividir a vida. Apesar do coração partido - e de se sentir rejeitada e abandonada -, Emily não se deixa abater completamente: arruma as malas e parte em direção a uma nova história que o destino vai se encarregar de finalizar. As Violetas de Março é uma história sobre o amor e a falta dele. É sobre almas gêmeas e sobre a força do destino. É um romance capaz de nos fazer desabrochar para a esperança, ainda que isso pareça impossível. Assim como as violetas em março. (retirada da contracapa do livro)

Que história mais linda!! Como prometido na sinopse, ela realmente nos faz desabrochar para a esperança. 

Emily Wilson é uma escritora de um livro só. Todo mundo já ouviu essa história em algum lugar. Ela escreveu um super livro, que virou best-seller e chegou a ser transformado em filme. Depois disso, nada. Todos esperavam por uma continuação, que nunca veio. É que, como Emily finalmente consegue perceber, ela não colocou seu coração no que escreveu. Ela quer encontrar uma nova história para contar, algo que realmente faça parte dela.

Seu marido, Joel, resolve trocá-la por outra mulher. Nesse momento, Emily decide que não vai se entregar à tristeza ou algo do tipo. Ela decide visitar sua tia-avó, Bee, no lugar em que passou todos os verões de sua infância e adolescência: uma ilha próxima à Seattle, Bainbridge. Ao chegar lá, Emily encontra um antigo diário. Sem saber se contém uma história real ou de ficção, decide lê-lo. E descobre que sua família tem segredos muito bem guardados. Enquanto investiga, acaba seguindo em frente com sua própria vida também.

Sempre achei a capa linda, só acho que poderia ter um diário de veludo vermelho estampado nela. E eu não entendia o título, mas agora... acredito que é simplesmente perfeito! =)

- São violetas-madeira.

- Elas são muito raras. Você não pode plantá-las, pois elas não vão crescer. Elas têm que escolher você.

- Crescem onde são necessárias, sinalizam cura... e esperança.

(trecho com cortes)

Mais uma história de amor que alegra o coração (li na hora certa)! Apesar de que seria melhor se houvesse um número menor de mal-entendidos. Pelo menos serve como lembrança de que o diálogo pode evitar muitos problemas. E que julgar pelas aparências não é uma boa solução.

A história me conquistou rápido, e eu fiquei espantada com a facilidade com que eu embarcava no presente ou no passado. Quando a Emily lia, eu era transportada imediatamente para a década de 40. É tão gostoso quando isso acontece! 

Amei as personagens, amei o mistério que as envolve. Minha preferida foi a melhor amiga de Emily, Annabelle. Além de não ter problema nenhum em ser direta com ela e em lhe dizer sempre a verdade, ela é a autora da pesquisa mais curiosa de que eu já tive notícia: analisou quantos anos, em média, dura o casamento com determinado homem. O que ela levou em conta para isso? O nome do cara. hahaha... Adorei!!! 

É bem difícil para mim falar de um livro que gostei tanto. Ainda estou sobre o efeito da angústia e da melancolia, mas a esperança é realmente o sentimento mais forte. E eu realmente precisava dela. Agradeço muito por esse livro ter chegado à minha vida nesse momento específico.

Tomara que vocês leiam, e que sejam levados pela história como eu fui.

Deixo-lhe um pensamento, um pensamento sobre o amor que me levou a passar por muitos fracassos: o grande amor perdura ao tempo, à mágoa e à distância. E mesmo quando tudo parece perdido, o verdadeiro amor vive.

Resenha postada no skoob.