Título: A Filha da Minha Mãe e Eu
Autora: Maria Fernanda Guerreiro
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um. (retirada do site da editora)
Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha.
Assim começa o livro. Mariana descobre que está grávida e percebe a necessidade de fazer as pazes com sua história, para que se sinta capaz de ser mãe.
Ela e Helena sempre tiveram uma relação tumultuada. A mãe a via como uma rival que disputava o carinho do pai. E Mariana não entendia porque machucava a mãe, mas acabava fazendo isso de forma cada vez mais profunda.
E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Marianas: a filha da minha mãe e eu.
Eu pensei que esse livro fosse mexer mais comigo. Mas não. Apesar de todo o talento da Fernanda ao mostrar os detalhes dos relacionamentos, acabei não me envolvendo. Mesmo assim, gostei das lições que A Filha da Minha Mãe e Eu passa ao leitor.
Para mim, o ensinamento mais importante que o livro trouxe foi, na verdade, um lembrete. Não me recordo exatamente como e quando isso é dito na história, mas a lição que quero dividir com vocês é: não adianta tentar mudar alguém, a única solução para melhorar a convivência é mudar a forma com que nos relacionamos com quem essa pessoa é.
Faz toda a diferença. Quem nunca tentou aplicar isso à própria vida, faça uma experiência.
Eu gostei da maior parte do livro. Só fiquei um pouco perdida quando mudou o centro da história. No início, o foco estava no relacionamento de Mariana com a mãe. Mas, com o tempo, surge um novo conflito e o foco é drasticamente alterado. É necessária a união e a determinação de toda a família para lidar com a situação.
Há um limite para o que a gente pode fazer ou não. Até onde a gente pode intervir. Você fica sempre frustrada com as coisas porque acha que pode tudo e descobre, a todo momento, que não pode. É uma equação entre a onipotência e a impotência que acaba com a gente.
Uma história de amor, de compreensão, de perdão. Um drama familiar que vai, no mínimo, permitir que você reflita sobre a sua própria vida.
Esse livro me chamou muita atenção quando lançaram, mas ainda não tive a oportunidade de ler. Gosto de dramas familiares, embora não me recorde de ter lido algum, mas em filmes eles são demais. Eles me fazem pensar de várias formas sobre a minha vida e me ajudam a melhorar meu relacionamento com as pessoas. Espero aprender isso quando puder ler o livro. Boa resenha!
ResponderExcluirAbraços,
Felipe
A Hora do Livro
Mais um livro para a minha lista de desejados no skoob *---* Beijos
ResponderExcluirNão curti mto a sinopse desse livro por isso acabei passando a leitura para uma amiga que curtiu mais...
ResponderExcluirAndy_Mon Petit Poison
POISON BOOKS - Lola e o Garoto da Casa ao Lado (Stephanie Perkins) j.mp/12q0sIb
Eu gostei um pouquinho do livro, ele me deixou com um nó na garganta durante boa parte da leitura, até que... Bem, deve ser o que vc está falando: esse fato me puxou completamente para a realidade e tirou toda a poesia que eu via no livro. Estragou.
ResponderExcluirUma coisa que achei muito estranha foi o fato dela narrar coisas que ela não viu, foi antes dela nascer e estas coisas. Ela narrou até os movimentos que as pessoas fizeram. TIPO. Se tivesse alternação da narrativa (em primeira pessoa e em terceira) seria bem melhor.
Beijos!
Oi Juju!
ResponderExcluirEssa lição da qual você falou, de não tentar mudar as pessoas, e sim a forma como você se relaciona com elas, comecei a aplicar na minha vida (depois de bater muita cabeça)e realmente funciona!
Beijos... Elis Culceag.
* Arquivo Passional *
Oiii!
ResponderExcluirJu,
Com certeza um bom exemplo, uma lição de vida.
Bjsk.
Ivoni Anselmo
Tenho um problema com o gênero, não sei o que é. Amo livros que nos fazem refletir, mas não quando temos que passar por tanto drama. Mas o lembrete é super válido, nunca podemos controlar que o outro é, apenas nós mesmos.
ResponderExcluirAdorei a resenha!
Acho que é um livro que retrata muitos dramas da realidade, quantas filhas não tem relações boas com suas mães e depois que se tornam mãe, não sabem como agir. Adoraria lê-lo, pode me fazer refletir muito, como já o fiz lendo a sinopse e sua resenha.
ResponderExcluirEu adorei esta capa, e percebi que este é um livro que faz a gente repensar muito no que faz, espero que se um dia eu ler este livro, vou aprender a respeitar e valorizar mais a minha mãe!
ResponderExcluirGostei do livro, não o tipo de livro que eu geralmente leio, mas gostei...Concordo plenamente com você de que não dá pra mudar as pessoas, mas sim melhorar o convívio com elas, essa é uma boa mensagem! Eu pessoalmente já tentei mudar um pouco a minha mãe assim como ela já tentou me mudar, mas vi que não era o certo...
ResponderExcluirJá ouvi falar coisas ótimas a respeito do livro e ele está entre os meus desejados, acho bem complicada histórias de família porque normalmente me revolto com a falta de tato de certos familiares, de qualquer forma... quero ler.
ResponderExcluirganhei esse livro , mas ainda naum li ainda naum me chamou atenção suficiente, mas sua resenha instigou minha curiosidade! talvez leia em breve
ResponderExcluirEu gostei da lição que você destacou e é bem isso mesmo, temos que parar de tentar mudar uma pessoa e nos mudar para melhor nos relacionar com ela. :D
ResponderExcluirEmbora a premissa seja diferente, não foi um livro que me cativou, se lerei será em um futuro não tão próximo.
;)
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