Título: Never Sky - Sob o Céu do Nunca
Autora: Veronica Rossi
Tradução: Alice Klesck
Editora: Prumo
Sinopse: Desde que fora forçada a viver entre os Selvagens, Ária sobreviveu a uma tempestade de Éter, quase teve o pescoço cortado por um canibal, e viu homens sendo trucidados. Mas o pior ainda estava por vir... Banida de seu lar, a cidade encapsulada de Quimera, Ária sabe que suas chances de sobrevivência no mundo além das paredes dos núcleos são ínfimas. Se os canibais não a matarem, as violentas tempestades elétricas certamente o farão. Até mesmo o ar que ela respira pode ser letal. Quando Ária se depara com Perry, o Forasteiro responsável por seu exílio, todos os seus medos são confirmados: ele é um bárbaro violento. É também sua única chance de continuar viva. Perry é um exímio caçador, em um território impiedoso, e vê Ária como uma menina mimada e frágil – tudo o que se poderia esperar de uma Ocupante. Mas ele também precisa da ajuda dela, somente Ária tem a chave de sua redenção. Opostos em praticamente tudo, Ária e Perry precisam tolerar a existência um do outro para alcançar seus objetivos. A aliança pouco provável entre os dois acabará por forjar uma ligação que selará o destino de todos os que vivem sob o céu do nunca. Primeiro livro de uma eletrizante trilogia ambientada em um futuro imaginado, mas assustadoramente possível, “Never Sky: Sob o Céu do Nunca” chega ao Brasil rodeado de grande expectativa por parte dos fãs de distopias. Em um cenário pós-apocalíptico, a população do planeta se dividiu entre aqueles que conseguiram esconder-se em cidades encapsuladas, conhecidas como núcleos, e as que sobreviveram nas áreas externas, mas tornaram-se primitivas. Através de um dispositivo eletrônico, os habitantes dos núcleos podem frequentar diferentes Reinos, cópias virtuais e multidimensionais do mundo que elas deixaram para trás. Neles se pode fazer qualquer coisa, ser qualquer pessoa, sem consequências no mundo real. Mundos sem dor, sem medo. As palavras dor e medo, porém, fazem parte do vocabulário cotidiano dos que vivem além das paredes dos núcleos. A escritora Veronica Rossi se utiliza da oposição dessas duas sociedades para pensar o poder da tecnologia, seus benefícios, malefícios e alienação que pode provocar nas pessoas. (Fonte: skoob)
O mundo não é mais seguro. O céu se rebelou, e tempestades de éter são uma ameaça à vida humana. Então, são criados núcleos capsulares, que nada mais são que cápsulas gigantes projetadas para abrigar certo número de pessoas. Como uma forma de reviver o que existia antes da vida nessas cápsulas, são criados reinos, que abrigam ambientes e épocas que, sem isso, dificilmente seriam conhecidos pelos "ocupantes". Mas os reinos são apenas realidades virtuais, acessadas por um dispositivo eletrônico. Os habitantes dos núcleos passam a maior parte de sua vida dentro deles, e isso os torna cada vez mais frágeis, pois nesses ambientes controlados não existem coisas como o medo e a dor. Ninguém precisa se esforçar demais para aprender uma atividade; é só mentalizar e você simplesmente sabe.
Ária é uma garota nascida em uma dessas cápsulas, e tem plena confiança no governo. Acredita que não existe outro jeito de viver, que fora das cápsulas existe apenas a morte aguardando. Até que é traída pelo mesmo governo em que escolheu confiar, e só lhe resta descobrir um novo meio de viver.
Na vida, ao menos em sua nova vida, as chances eram sua melhor esperança. Eram como suas pedras. Imperfeitas e surpreendentes, e, a longo prazo, talvez melhores que as certezas. As chances, pensou ela, eram a vida.
Eu amei esse livro!! Adoro a capa, com esse efeito metalizado mais que lindo, retratando a Ária e as tempestades de éter (são as espirais azuis). Aliás, sobre o éter, a wikipédia diz que "seus vapores formam uma mistura explosiva com o oxigênio do ar; é combustível". Pois é... imaginem essa coisa caindo do céu e causando explosões ao seu redor. Essa é a realidade do planeta.
A narrativa de Never Sky é em terceira pessoa, e a autora nos mostra dois pontos de vista: o de Ária, e o de Perry. Perry é um "selvagem", alguém que mora em uma tribo, que nunca conheceu a vida em uma cápsula. Convive com o éter e luta por sua sobrevivência a cada dia. Seu caminho se cruza com o de Ária, e os dois acabam descobrindo que podem ajudar um ao outro.
Como eles crescem durante a narrativa! Tornam-se mais corajosos, conseguem vencer seus medos. A Ária, então, passa de uma garota que passa todo o seu tempo no mundo virtual a uma mulher disposta a qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Aprende a sobreviver sozinha e se transforma em uma pessoa bem diferente.
- Ária... todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais. Nesses últimos dias você continuou seguindo em frente, apesar dos seus pés. Apesar de não saber o caminho... Apesar de mim.
O livro é viciante. Infelizmente, tive que ler só um pouquinho de cada vez, porque essa semana em São Paulo foi completamente congelante. Quando eu começava a não sentir direito as minhas mãos, tinha que parar de ler... rs... Isso doía em mim, e eu torcia para o dia seguinte chegar logo.
Só teve uma coisa que eu não entendi direito: porque isso aconteceu com o mundo. Talvez seja melhor explicado nos próximos volumes, já que se trata de uma trilogia. Mas isso não atrapalhou em nada a minha leitura. Leiam, Never Sky é praticamente perfeito! *-*
Resenha postada no skoob.
Resenha postada no skoob.
Eu ganhei Never Sky! Pretendo lê-lo ainda esse ano. Sua resenha só me deixou ainda mais curiosa. Teve uma parte que você escreveu que me fez lembrar da série Feios, quando a personagem encontra um "selvagem", mas é lógico que não tem comparação, pois as sequência dos fatos na série Feios são bem diferentes dos descritos por você sobre Never Sky e já posso adiantar que essa série já ganhou muitos pontos comigo por realmente colidir e trabalhar duas perspectivas de mundo tão diferentes. Quanto aos motivos, acho que é uma características dessas séries distópicas, as explicações são deixadas para depois e descobrimos juntos com as personagens muitas delas.
ResponderExcluirAmei a resenha!
Beijos
Adorei a capa, e adorei a resenha. Parece uma aventura muito interessante, mais uma série pra acompanhar, hein?
ResponderExcluirOi Ju!
ResponderExcluirEu pretendo ler Never Sky em breve, gostei de saber que os personagens crescem durante a história pois eu adoro acompanhar a mudança deles. Também adorei a capa pois amo metalizado!
Ótima resenha, você me deu ainda mais vontade de ler.
Beijos... Samantha Culceag.
Só pra Menores
Eu ainda não conhecia o livro e após ler a sua resenha só tive uma vontade: eu PRECISO ler esse livro. Eu amo distopias, e a história do livro me pareceu bem diferente de tudo o que eu já li, e ao mesmo tempo me lembrou um pouco the host, não sei porque pois as histórias são bem diferentes. Adoro histórias pós-apocalípticas, não é à toa que adoro the walking dead. Nossa Ju, andei dando uma pesquisada do google fotos do livro e a capa é lindíssima! Eu simplesmente preciso desse livro sério mesmo, estou curiosíssima para saber melhor esse novo mundo que é retratado pela autora. Poxa Ju, aqui onde eu moro só temos verão e inverno e não são estações bem definidas pois, chove muito em dias de verão e fica muito quente em dias de inverno, gostaria muito de ter estações definidas sei lá. Mas na maioria das vezes aqui é muito quente na verdade, quente e úmido. Mas esse negócio de ser úmido eu nunca sinto né mas enfim sakldjalskdjaskjd adorei a resenha, já adicionai aos meus desejados no skoob, estou bem interessada pelo livro mesmo.
ResponderExcluirA capa é muito linda Ju e eu já fiquei curiosa para ler, acho legal esses livros assim. Parabéns pela resenha, eu só achei que a sinopse dele é muito grande e acaba cansando e pareceu chato essa guerra e tals sem explicação!! rsrsrrs.
ResponderExcluirTecnologia e antigos reinos juntos só podem formar uma boa história, que muito ler esse livro , ele me chamou muito a atenção pela temática abordada e sua resenha ficou ótima , amei tudo ;)
ResponderExcluirVi algumas pessoas comentando sobre esse lançamento, mas ainda não tinha lido nenhum resenha sobre ele. Gostei da história... Achei bem diferente. E por adorar distopia já fico interessada. Talvez eu leia mais pra frente, tô fugindo um pouco de séries que ainda não foram publicados todos os livros aqui no Brasil. :~
ResponderExcluirBeijos.
Adorei o livro, ja tinha visto ele em outro blog (como sempre não me lembro qual) e achei ele bem interessante, mas nunca tinha parado para ver direito, pensei que era bem diferente rsrs Mas eu adorei!
ResponderExcluirEu ganhei esse livro em um sorteio. Quando li amei cada linha e agora quero ler os outros dois livros. Gostei muito da sua resenha.
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