segunda-feira, 19 de março de 2012

[Resenha] Comer, Rezar, Amar

Postado por Ju às 00:15
Perder o equilíbrio às vezes por amor faz parte de uma vida equilibrada.
Wayan, em "Comer, Rezar, Amar" (p. 307)

Sinopse: Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer: um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. "Comer, Rezar, Amar" é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal.
Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/1168

Título: Comer, Rezar, Amar
Autora: Elizabeth Gilbert
Editora: Objetiva

Eu adoro a capa desse livro. Acho que este lembrete de quantos exemplares já foram vendidos estraga um pouquinho, mas se conseguirmos olhar pra ela e fingir que ele não está lá o design fica limpo e lindo! Muito fofo o "comer" ser escrito com macarrão, o "rezar" ser escrito com (pelo menos eu acho que seja isso) uma ilustração do cordão de contas que se usa no pescoço na Índia chamado japa mala (digo uma ilustração porque contei e tem mais contas do que deveria, segundo o que a autora nos ensina na introdução) e o "amar" ser escrito com  partes de uma flor.

Eu anotei vários trechos do livro pra colocar aqui, mas, pra variar, acho que não usarei quase nenhum. Se vocês lessem todos os trechos juntos, iam acabar pensando: "Mais um livro de auto-ajuda!! dispenso, obrigado(a)!", e não dariam ao livro a chance que ele merece.

Admito que não é um livro que eu imagine que agradará a todos. Acredito que depende muito do quanto você se identifica com ele.

Como dito na sinopse, o livro se baseia em uma experiência pessoal da autora. A partir daqui, só a chamarei de Liz. Ela conta sua história de forma tão sincera e tão aberta que passei a vê-la como se fosse uma amiga de infância! rs...

Pois bem, Liz é casada há vários anos, ama seu marido, mas chegou o momento em que todos esperam que ela tenha finalmente um filho. E, bem, ela descobre que não é isso o que quer pra sua vida. Ela acreditava que ao chegar aos 30 anos mudaria de idéia, mas se pega implorando para não engravidar, mesmo que esteja tentando fazer isso (para agradar a todos exceto a ela mesma). No momento em que consegue aceitar o conflito que está vivendo, ela faz uma oração e conversa com Deus pela primeira vez em sua vida.

Liz passa por uma época tortuosa. Sente uma culpa gigante pelo divórcio. Acaba por se envolver com outro homem, mas o relacionamento também não é dos mais saudáveis. 

Percebe que sua vida precisa de um novo rumo, que ela precisa fazer algo egoísta pela primeira vez na vida, e decide viajar durante um ano por três países para atingir objetivos diferentes em cada um deles. Ela queria: "(...) explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas". (p.38)

É uma viagem de autoconhecimento. Liz explora o prazer na Itália através da comida, a devoção na Índia vivendo em um ashram (tentativa de definição: é um local em que pessoas de várias origens acabam formando uma comunidade por algum tempo, todas com o objetivo comum de encontrar Deus, seja com que nome for que o conheçam),  e na Indonésia ela explora o equilíbrio, como posso dizer, vivendo?

É um livro muito bem escrito, Liz tem um bom-humor maravilhoso e uma capacidade de nos envolver na história que é fantástica.

Não vou me estender nos trechos, mas tem um que não posso deixar de citar:

"(...) talvez todos devamos parar de tentar retribuir às pessoas deste mundo que apoiam nossas vidas. (...) talvez seja mais sábio se render à milagrosa abrangência da generosidade humana e simplesmente continuar dizendo obrigada, para sempre e com sinceridade, enquanto tivermos voz".

É isso o que eu estou sentindo agora. É impressionante o que vemos acontecer quando precisamos realmente das outras pessoas, e elas nos ajudam de todas as formas que podem. A solidariedade está, sim, viva no mundo. Isso pra mim é um motivo de grande felicidade. Não tenho como retribuir todo o carinho que tenho recebido, mas nunca vou me cansar de agradecer.




18 comentários:

  1. Eu não quis assistir o filme para não estragar a leitura, mas ainda não li. Agora que li sua resenha já estou com vontade de ir à livraria, ler e voltar aqui para comentar a minha impressão da obra. Parabéns pelo blog. Adorei e estou seguindo.

    BC
    http://bcmaoli.blogspot.com.br/

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  2. Oi Juliana: muito legal o seu blog. Vou explorar outra hora com mais tempo. Bjs,fique com Deus.

    Segue abaixo o link do meu:
    http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/

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  3. Parabéns pela resenha Ju! Estou ansiosa para ler Comer Rezar Amar! Beijos!

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  4. Oi querida... tudo bem? Acredita que não li o livro, nem vi o filme? Pois é... mas, pretendo. Dei o livro de presente, no natal!

    :)

    bjks

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  5. Vi o filme e é bem legal! Tenho que arrumar o livro agora!
    Bacana o blog, estou começando também, depois dê uma passadinha lá, se sobrar um tempinho!
    http://letrasnodiva.blogspot.com.br
    :)

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  6. Minha mãe viu o filme e quer o livro, eu particularmente não me interessei muito pela história, mas não tenho dúvidas de que seja um ótimo livro, só vi resenhas positivas sobre ele.
    Olha, eu indiquei você para participar de um meme: http://sozinhacomoslivros.blogspot.com.br/2012/03/meme-conheca-o-blogueiro.html
    Feliz #DiadoBlogueiro
    Brúh

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  7. Oi Ju, ainda bem que você viu o erro kkkkk Tava meio dormindo ainda quando fiz =D Obrigada
    Já arrumei, ta lá prontinho
    bjos

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  8. Oi Juliana
    Ótima recomendação do livro. Eu o li, depois o dei de presente e assisti ao filme. É muito engraçada aquela parte no começo quando ela ora pedindo a Deus um sinal, e o marido dela fala prá ela voltar para cama. Eu ri muito, tanto no livro, quanto no filme.
    Bjos.

    http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br

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  9. Juuu, bem nessa, um livro meio que de auto ajuda, mesmo n~ao sendo haha, eu sou xonada no livro, li, reli, e estou relendo, sim três vezes, acho que isso virou paixão, a Liz no livro te faz querer muitas coisas, e digo que gracas a ele, e a ela, consegui me controlar nas emoções e parar com anti-depressivos, consegui sentir melhor, escrever melhor. Eh um livro fantástico que nunca sairá da minha estante, bem no topo.

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  10. Quando comecei a ler o livro realmente achei que você um auto-ajuda. E adivinhe só? Realmente me ajudou! Não sei se foi por eu ter acabado de sofrer uma decepçãozinha amorosa básica ou se foi só pelo fato da Elizabeth ser uma autora maravilhosa! Mas é claro que não percebi isso enquanto o lia, percebi depois quando eu parei de me preocupar com a tal decepção, quando eu estava ligando muito mais para mim. Sou apaixonada por esse livro.
    Mais uma vez, a resenha está ótima, parabéns!

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  11. Concordo com vc.. A capa do livro é linda. Assisti o filme mas ainda não tive oportunidade de ler o livro, que por sinal já está em minha lista de leituras. Espero poder ler em breve.
    Beijos

    Dani - http://chabiscoitoseumlivro.blogspot.com

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  12. Este livro deve ser lindo, minha tia é doida em livros assim, mas depois que lemos um livro deste jeito é como se nossa vida tivesse começado só depois que lemos a ultima palavra da ultima pagina do livro xx' ;)

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  13. Não cheguei a ler o livro, mas vi o filme, e gostei da mensagem que passa adorei a para em que a protagonista vai para a Itália...
    O livro com certeza deve ser bem melhor, mas não faz muito o meu gênero, sou mais o mundo da fantasia XD

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  14. Não gostei muito desse livro não....Acho que ele até que começou muito bem, e terminou bem, mas a parte em que a personagem vai para a Índia se arrastou muito, achei extremamente cansativa. E com certeza, posso dizer que não me identifiquei nada com o livro nessa parte. E é por isso é que digo que não gostei.

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  15. Não sei bem, mas acho que tem um filme com esse titulo, também não sei se é a mesma história (também posso estar enganada), é um livro de auto-ajuda? pela sua resenha não me pareceu isso. Adorei a forma que ela retrata sua vida e o percurso que faz para se autoconhecer. Sem dúvida daria a chance de lê-lo, apesar de não ser meu estilo preferido.

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  16. Achei muito engraçado:
    ''Se vocês lessem todos os trechos juntos, iam acabar pensando: "Mais um livro de auto-ajuda!! dispenso, obrigado(a)!", e não dariam ao livro a chance que ele merece.'' HAHAHHAHA
    Parece a minha mãe, sempre supondo rsrsrrs
    Minha mãe é assim: ''O cara está sempre na frente da casa dele quando eu passo lá, hoje ele não estava, ele deve ter ído na casa de alguém, ou vai ver saiu'' rsrsrs
    Acho hilário, adoro ^^

    Odiei o filme do livro mas sua resenha me deixou na dúvida, estou quase pensando em ler rsrsrs

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  17. Eu ADOREI esse livro, bem como o filme. Eu amo a Itália e tudo que se passa por lá me cativa.

    ;)

    http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/

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  18. esse livro é uma delicia, uma historia maravilhosa , eu adorei achei perfeito!

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