Título: A chave de Rebecca
Autor: Ken Follett
Tradução: Alves Calado
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 352
Norte da África, Segunda Guerra Mundial. As tropas britânicas na região estão sofrendo perdas significativas. Não há dúvidas de que alguém está informando o inimigo sobre os movimentos e planos estratégicos do exército britânico. O espião é conhecido por seus compatriotas alemães como Esfinge, mas para todos os outros é o empresário europeu Alex Wolff. Após cruzar o deserto, ele chega ao Cairo, no Egito, munido de um rádio, uma lâmina letal e um exemplar do livro Rebecca, de Daphne du Maurier. Violento e implacável, ele está disposto a tudo para cumprir a missão que recebeu. Para isso, conta com a ajuda de uma dançarina do ventre tão inescrupulosa quanto ele. O único homem capaz de detê-lo é William Vandam, oficial da inteligência britânica que precisa desvendar o enigma do Esfinge para interromper o avanço dos nazistas. Ao mesmo tempo que os alemães chegam cada vez mais perto da vitória final, Vandam também se aproxima de seu adversário, da chave que revela o código escondido no livro – e do combate mortal do qual apenas um deles sairá vencedor.
Segunda Guerra Mundial. O Egito foi ocupado pelos ingleses e é cenário de uma batalha entre eles e os alemães. Parece que algo está ajudando esses últimos em sua invasão, e Vandam, um oficial inglês, acredita que seja um espião. Um homem que aparentemente tentou entrar no país de forma bem sorrateira mas acabou deixando um rastro impossível de não ser notado.
Esse homem é Alex Wolff, que tem uma identidade verdadeira que o apresenta como europeu, mas que foi criado como árabe e portanto consegue se virar muito bem em qualquer dos ambientes. Ele tem como missão passar informações essenciais para Rommel, um oficial alemão. Essenciais mesmo, não como as de qualquer espião, baseadas em suposições e em boatos; e sim detalhes de planos de batalha muito específicos. Como ele consegue isso? Leiam e fiquem chocados como eu!
É com muita vergonha de mim mesma que digo que no início torci loucamente pelo espião, mesmo que ele não tenha tido atitudes nada legais e ainda estivesse trabalhando para a Alemanha (sério, não consigo acreditar que queria indiretamente que os nazistas vencessem). O que posso dizer, o carisma de Wolff me pegou de jeito. Mas isso não durou muito, logo ele perdeu absolutamente toda a minha simpatia. Em compensação, Vandam me conquistou mais a cada página.
Achei impressionante como o autor conseguiu fazer com que eu me envolvesse com as histórias de todas as personagens, principais e secundárias. Todas elas lutam pelo que acreditam, então em algum momento é possível aceitar suas atitudes e torcer por todas, independente de sua posição na guerra.
Gostei muito de como o enredo se desenvolveu, embora tenha sentido falta de um pouco de mistério a respeito dos fatos. A verdade é que o leitor recebe muitas informações, ao contrário das personagens, então acompanhamos os protagonistas tentando superar um ao outro e Vandam sofrendo na caça ao espião, mesmo porque tem um superior que digamos que não é muito colaborativo e não dispõe de muitas pessoas confiáveis para ajudá-lo.
Devido a essa característica do livro, o final acabou sendo completamente previsível. A graça está em descobrir como as coisas acontecerão, e não o que acontecerá. Não era bem o que eu esperava, mas embora não seja minha obra preferida do autor foi bom descobrir que ele consegue surpreender adotando estilos diferentes de narrativa.
Oiii Ju, tudo bem?
ResponderExcluirInfelizmente dessa vez a obra não despertou meu interesse por isso irei pular a dica, mas fico feliz que tenha gostado e assim ter trazido a resenha para nós.
Abraços
Olá linda,
ResponderExcluirEu ainda não li nada de Ken, porque tenho preguiça hahaha.
Tenho dois livros dele em casa e fiquei curiosa com essa obra e sei bem o que é gostar de um personagem que deveríamos detestar haha
Beijos!
Que livro mais lindo!
ResponderExcluirQuero muito lê-lo e já anotei está dica maravilhosa em meu caderno de desejados.
Um beijo.
Oi, não conhecia a obra, mas gosto dessa parte da historia e com certeza esse entrou na minha lista, mesmo o final ja sendo certo, o desenrolar tambem é emocionante. Bjs
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirEu adoro os livros do Ken Follet, é um dos meus autores favoritos e confesso que quero ler A Chave de Rebecca, mesmo que tenha sido previsível para você. Gostei da resenha!
Beijos
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirVocê viu o filme? Fraquinho, mas divertido kkkk Amei o livo e essa capa nova está um espetáculo. Vc tb torceu para o Wolff? O que mais gostei foi a falta de "bem" e "mal". Todos são bons, todos são maus" kkkkk
Adoro a escrita do Ken desde que li a trilogia A Queda de Gigantes! Ele consegue unir história com um pouco de romance de um jeito incrível e envolvente. Confesso que eu estava louca para ler alguma resenha dessa nova obra dele haha! Amei a sua resenha e fiquei muito curiosa com o fato de conter espiões e a Segunda Guerra Mundial no enredo. Bjss!
ResponderExcluirOi Ju. Amo livros que tenham como pano de fundo as grandes guerras. Gostei muito da sua sinceridade ao admitir que ora torcia para um lado, ora para outro. Só um grande autor para nós fazer sentir qq simpatia por um nazista.
ResponderExcluirBjsss
OK Ju, vou te desculpar pelo lapso em relação aos nazistas, pois você recobrou a consciência logo. Uma pena que a obra não faça jus ao talento do autor, com este final um tanto previsível.
ResponderExcluirBjs Rose
Olá, tudo bem? Ainda não li nada do autor, apesar de sempre ouvir elogios rasgados para ele. Que pena que o final é previsível, mas acho que o ponto levantado por você mesmo é legal: as vezes o enredo se vale pelo desenvolvimento. Ótima resenha!
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com.br
Eu gosto bastante do autor e estou curiosa com esse livro, acho que mesmo sendo um final mais previsível vale a pena a leitura.
ResponderExcluirOIe,
ResponderExcluirNunca li nenhum livro do autor, mas só ouço elogios. Quanto ao livro, achei a premissa bem interessante e adoro livros de segunda guerra mundial. Vou anotar a dica, com certeza!
Beijos
Blog Relicário de Papel
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirPena que você achou o final previsível, tenho bastante vontade de conhecer as obras de Follett, só ouço elogios. Coloquei esse na minha lista ais por ser ambientado na segunda guerra, amo livros que se passam nessa época.
Bjos.
Oiii!!
ResponderExcluirJu, eu não tenho problemas com finais previsíveis. Justamente por gostar de saber como as coisas aconteceram.
Sua resenha está maravilhosa! Bem escrita como sempre! Não leria no momento, mas com certeza faria no futuro
Beijinhos
Oi,
ResponderExcluirEsse livro não faz meu gênero de leitura, mas gostei da sua opinião vou anotar pada variar um pouco.
Beijos
Gostei da resenha! Não deixou margem pra spoiler nem falou bem demais sem motivo. Bom, a sinopse já não tinha me animado muito e quando vi o conteúdo desisti de ler. Mas conheço umas pessoas que vão gostar da premissa e vou indicar o livro
ResponderExcluir;)
Olá, tudo bem? Gostei muito da sua resenha, mesmo com esses problemas, acredito que será uma obra que irei gostar. Já adicionei na minha lista.
ResponderExcluirBeijos,
www.paginasincriveis.blogspot.com.br/
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirAcho que iria gostar do espião tb hahaha!
Não sei se leria o livro, tenho muita coisa parada e ele não é de um gênero que eu goste tanto.
Bjs