Esta resenha não possui spoilers dos volumes anteriores da série.
Título: Mamãe Bruxa - A história da vilã da Rapunzel
Autora: Serena Valentino
Tradução: Alline Salles
Livro #5 da série Vilões
Editora: Universo dos Livros
Número de páginas: 336
Neste livro, o leitor conhecerá uma história sobre mães e filhas, sobre juventude e magia. É a história da vilã da Rapunzel, a Mamãe Gothel. A história da legendária flor dourada é muito popular, tendo sido contada de diversas maneiras e ao longo de gerações. No entanto, todas as versões concordam em um aspecto: a flor é sempre o objeto de desejo de uma velha bruxa, cuja ambição é se manter bela e jovem. A flor, por sua vez, sempre é usada para salvar uma rainha à beira da morte, que dá à luz uma princesa com cabelos mágicos: Rapunzel. Por isso, a fim de evitar a perda de sua fonte da juventude, a feiticeira sequestra a princesa, tranca-a em uma torre distante e passa a criá-la como sua filha. Anos depois, Rapunzel descobre sua verdadeira identidade e dá um jeito de derrotar a velha bruxa. Entretanto, esta é apenas a metade da história. O que houve com a velha bruxa, conhecida como Mamãe Gothel? Qual é a sua origem e qual foi o caminho que a levou a encontrar a flor mágica, tornando-se obcecada pela juventude eterna? Toda história tem dois pontos de vista.
Esse livro é bem maior que todos os outros da série, e bem diferente também. O destaque da vilã da vez é maior. E, neste volume, acho que temos uma verdadeira vilã. Uma pessoa egoísta e mimada, que quer ter suas vontades realizadas mesmo que para isso decida ignorar completamente a vontade das pessoas que diz amar.
As irmãs esquisitas demoraram bastante a aparecer na história, mas claro que mais uma vez tiveram um papel importante nos acontecimentos. O início desse livro se passa antes de todos os volumes anteriores (centenas de anos antes, pelo menos), mas depois ele alcança os outros no tempo.
Aqui, conhecemos Manea, a Rainha dos Mortos, e suas três filhas: Gothel (a única com vontade de ser sua sucessora, e que se tornaria a vilã da Rapunzel), Hazel (com o dom da empatia) e Primrose (que busca espalhar alegria ao seu redor). A maior vontade de Gothel é ter sempre a companhia de suas irmãs, e ela não mede esforços para isso. Para que elas se mantenham sempre jovens e saudáveis, dependem da magia de uma flor: a rapunzel.
Gente, estou muito desatualizada, porque nunca conheci a história da Rapunzel assim não... rs... para mim uma mulher grávida tinha desejo de comer algo da horta de uma bruxa e ela pegava a filha dela quando nascia e prendia na torre. Embora o enredo desse livro seja muito mais interessante que isso, não era bem o que eu imaginava e acabei ficando um pouco decepcionada de novo com a série. Mesmo porque não consegui gostar de nenhuma das personagens que teve participação significativa dessa vez, e quando isso acontece a leitura é sempre mais difícil para mim.
Esse, por enquanto, é o último volume lançado aqui no Brasil. Vi no Goodreads que o sexto livro já saiu no exterior, e de quem ele fala? Sim, das irmãs esquisitas. Finalmente vou saber de onde essas três vieram. Mal vejo a hora dele ser publicado por aqui.
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