sexta-feira, 21 de setembro de 2018

[Divulgação] Lançamentos do Grupo Autêntica

Postado por Ju às 18:00
Hoje vou mostrar para vocês os lançamentos do Grupo Autêntica. Os que mais me interessaram foram os dois primeiros.

Os homens que salvavam livros - David E. Fishman

Uma saga de heroísmo e resistência, amizade e romance, e uma devoção inabalável à literatura e à arte, mesmo sob o risco de morte. Os homens que salvavam livros é a incrível história real dos habitantes do gueto de Vilna, na Lituânia, que resgataram milhares de livros e manuscritos raros da cultura judaica por duas vezes – primeiro das mãos dos nazistas, depois dos soviéticos. Tendo como base documentos judaicos, alemães e soviéticos, incluindo diários, cartas, memórias e entrevistas do autor com vários participantes da história, o livro registra as atividades ousadas de um grupo de poetas e eruditos que se tornaram combatentes e contrabandistas na cidade conhecida como a “Jerusalém da Lituânia”. Partindo de uma extensa pesquisa do principal estudioso do gueto de Vilna, de estilo e ousadia excepcionais, Os homens que salvavam livros é uma história épica de heroísmo, um conto pouco conhecido dos dias mais sombrios da guerra. Vencedor do National Jewish Book Award 2017 – Categoria Holocausto

Duas vidas - Fabien Toulmé

Uma história tocante, cheia de emoção e humor. Uma reflexão sobre o sentido da vida, do mesmo autor de Não era você que eu esperava. Baudouin e Luc são irmãos, mas não poderiam ter vidas mais diferentes. Baudouin leva um dia a dia sufocante em um emprego monótono como jurista e com um chefe detestável. Luc, por outro lado, é um espírito livre, que viaja o mundo praticando medicina. Quando Luc volta a Paris por alguns dias, ele faz de tudo para tirar o irmão mais novo da inércia e mostrar a ele o que a vida tem a oferecer. Mas o que finalmente convence Baudouin é a descoberta de um tumor e a perspectiva de que lhe restam apenas poucos meses de vida. Baudouin, então, resolve deixar tudo para trás e parte com o irmão em uma jornada de autodescoberta.

Amor nas Highlands - Suzanne Enoch

Graeme, Visconde de Maxton e líder de um clã nas Highlands, possui mais inimigos do que amigos, incluindo seu vizinho, o temido Duque de Lattimer. Apesar disso, Graeme só pensa no bem-estar de seu povo e não procura confusão com os outros clãs. Mas quando seus estúpidos irmãos mais jovens sequestram Lady Marjorie, a irmã do duque, todos os planos de Graeme vão por água abaixo… Marjorie Forrester é, por consequência, uma inimiga de seu clã, e capturá-la deixa Graeme no meio de um impasse: se entregá-la ao chefe do clã Maxwell, a jovem pode ser morta; se a deixar ir embora, seus irmãos poderão ser condenados. E se entregá-la ao Duque de Lattimer, Graeme é quem acabará morto. O que o highlander deve fazer, além de manter a garota por perto até pensar no próximo passo? E como conter a atração inesperada que está surgindo entre eles? Em Amor nas Highlands, da autora best-seller do The New York Times Suzanne Enoch, você descobrirá o que o amor e a guerra têm em comum, e como a paixão pode surgir das formas mais improváveis.

O Rio de Clarice: passeio afetivo pela cidade - Teresa Montero

O Rio de Clarice: passeio afetivo pela cidade é um guia que conduz o leitor por sete caminhos claricianos, revelando um Rio onde a escritora viveu durante 28 anos. Flanamos pelas ruas como se entrássemos no túnel do tempo e visitamos os locais por onde Clarice andou, viveu e desenvolveu sua atividade profissional: Tijuca, Centro, Catete, Botafogo, Cosme Velho, Jardim Botânico e Leme. Edifícios, praias, praças, restaurantes, hotéis, padarias, bancas de jornal, livrarias, bancos, cinemas e parques. Em tudo, a presença de Clarice, estimulando uma relação afetiva com o Rio de Janeiro, através de citações extraídas de sua obra. Em cada página, a presença marcante e enigmática da escritora. O volume traz, ainda, fotos e mapas que mostram um Rio de ontem e de hoje, enriquecendo o apurado projeto editorial e gráfico. Este livro é fruto de um passeio idealizado e guiado pela professora Teresa Montero, biógrafa de Clarice, que há dez anos cativa cariocas, brasileiros e estrangeiros.

Mitos do ambiente de trabalho - Adrian Furnham | Ian MacRae

O ambiente de trabalho está repleto de “verdades” prontas, certezas e preconceitos. Em Mitos do Ambiente de Trabalho, Ian MacRae e Adrian Furnham tratam de 27 mitos que contribuem para a deterioração do clima organizacional e que – literalmente – destroem a produtividade. A obra contempla questões relativas às diferenças de gênero, aposentadoria, conflito entre gerações, remuneração, motivação para o trabalho, relacionamentos afetivos entre colegas e muito mais. Todos esses temas são dissecados pelos autores que, de forma habilidosa e lúcida, demonstram os impactos que tais mitos podem ocasionar sobre as pessoas e os resultados de uma empresa. Mitos do Ambiente de Trabalho é o tipo de livro para ser lido por todos que atuam no meio corporativo. Isso ajudará tanto profissionais em início de carreira quanto executivos seniores a refletirem acerca de suas próprias posturas, evitando, assim, a “contaminação” do ambiente e a consequente queda de produtividade. Leitura libertadora, esta obra é fundamental para você se tornar um profissional mais preparado, ético e produtivo diante de pessoas, desafios e situações que fazem parte do seu ambiente de trabalho.

A aventura - Giorgio Agamben

Neste ensaio, publicado na Itália em 2015, Agamben percorre as origens e o significado da palavra “aventura”, desde a Antiguidade até a Modernidade, da aventura poética à amorosa. Ele vai buscar na literatura, na filosofia e na história – numa jornada que passa pelas Saturnais de Macróbio, pela poesia cavalheiresca medieval, por Goethe, Dante, Hegel e Heidegger, entre outros –, maneiras de desconstruir e reconstruir os diferentes sentidos dessa palavra. “Aventura e palavra, vida e linguagem se confundem, e o metal que resulta da sua fusão é o do destino”.

A filosofia crítica de Kant - Gilles Deleuze

Autor de algumas das obras mais representativas da filosofia do século XX, Deleuze é, sem dúvida, um dos pensadores mais originais de nossa era. Dedicou-se também intensamente à história da filosofia. Escreveu livros sobre Hume, Espinosa, Nietzsche e Bergson, em geral, filósofos que lhe emprestavam elementos para sua filosofia da imanência. De todos os filósofos aos quais se dedicou, Kant é certamente o mais distante de seu próprio projeto filosófico. Lido por Deleuze, Kant é um autor “cheio de sinuosidades”, capaz de criar “conceitos fantásticos” e fundar a filosofia moderna em torno de um novo personagem conceitual: não mais o investigador, e sim o juiz. Fascinado mas também horrorizado pela filosofia kantiana, Deleuze escreveu uma obra rigorosa e acessível, que constitui não apenas uma excelente introdução ao pensamento de Kant, mas também ao método deleuziano de leitura. Gilson Iannini

Ser historiador no século XIX: O caso Varnhagen - Temístocles Cezar

Com História geral do Brasil, Varnhagen consagrou-se como pai da história brasileira. Seu epitáfio “Estremeceu sua Pátria e escreveu-lhe a História”, o atesta. Então, por que haveria um “caso” Varnhagen? É neste momento que intervém a rigorosa pesquisa biográfica e epistemológica conduzida por Temístocles Cezar. Ao se adentrar o universo de Varnhagen, nada é inequívoco. Aí está um homem que se tornou historiador escrevendo a história. O que é ser historiador? Como alguém se torna historiador? Por meio de quais referências ou de quais modelos? Como se organiza a profissão e qual o espaço conferido à história nacional no Brasil imperial? Todas essas são questões que se permitem desenvolver a partir do percurso de Varnhagen, ao mesmo tempo central e um pouco à margem. Para melhor compreensão, contam-se, neste livro, as origens da historiografia brasileira moderna. François Hartog

Manifesto pela história - Jo Guldi | David Armitage

Forma por excelência de conhecimento sobre o passado, a história se encontra diante de uma questão incontornável: qual será seu futuro? Se a ideia de crise já foi mobilizada inúmeras vezes para tratar dos impasses colocados à disciplina, hoje os caminhos da reflexão atravessam o terreno daquilo que lhe é inerente, ou seja, a temporalidade. Marcada pelo “culto da urgência” e pela “tirania do instante”, segundo fórmulas recorrentes, a experiência contemporânea se manifesta a partir de uma característica marcante, a aceleração presentista, ou seja, aquela que, em vez de apressar o passo do presente rumo ao futuro, procura antecipar o porvir para o agora, provocando uma já cotidiana sensação de vertigem. O tempo que se abre hoje para a escrita da história é o tempo apressado do short-termism. E é para esse tempo que Jo Guldi e David Armitage fazem seu Manifesto pela história, que traz ainda as marcas de um tempo em que os manifestos enunciavam a existência de um espectro para, ao final, lançar um apelo conciliatório de unidade. A proposta não deixa de ser provocativa, uma vez que situa no âmbito da longue durée – adaptada às possibilidades técnicas de trato com big data – a capacidade da história de intervir no presente, oferecendo, senão lições, perspectivas abertas de futuro por meio de um olhar de longo prazo para o passado. Uma espécie de historia magistra vitae para tempos digitais, portanto, um recurso seguro ao passado da disciplina quando não se tem mais segurança sequer de que haverá um futuro para ela. Fernando Nicolazzi

Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico - Joaze Bernardino-Costa | Nelson Maldonado-Torres | Ramón Grosfoguel (Organização)

Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico constitui-se em um esforço de construção de um diálogo horizontal entre teóricos(as) decoloniais, feministas negras, intelectuais/ativistas antirracistas e negros(as). Adotando uma noção ampla de decolonialidade, reconhecemos o posicionamento decolonial nos processos de resistência e reexistência das populações afrodiaspóricas brasileira, caribenha, norte-americana e africana. Fundamental para tais processo tem sido a afirmação corpo-geopolítica dessas populações, a partir da qual outros conhecimentos, novas formas de existência e projetos políticos têm sido elaborados. Uma das pretensões deste livro é se tornar uma plataforma aberta ao debate, inspirando e recebendo as contribuições da nova geração de estudantes negros(as) que estão colorindo as universidades brasileiras, que, até bem pouco tempo atrás, eram quase completamente brancas.

Políticas de educação, gênero e diversidade sexual - Cláudia Vianna

Este livro de Cláudia Vianna, que nasce de sua tese de livre-docência, na FEUSP, compila seus estudos desde o final dos anos 1980 até o momento e nos convida a trilhar o processo de democratização da educação brasileira em sua interseção com a produção das políticas educacionais de gênero e diversidade sexual e seus desenlaces de lutas, danos e resistências. Em um texto claro e acessível, que discute os processos de produção e circulação das políticas educacionais de gênero e da diversidade sexual, evidencia-se como a temática passou a ser reconhecida nos planos, programas e projetos brasileiros. Suas reflexões ganham relevância para apreensão do contraditório processo das políticas educacionais no contexto brasileiro recente e das ofensivas “antigênero”, avessas à pluralidade e a quaisquer possibilidades de criar políticas que tenham como horizonte a superação de desigualdades e precariedades. Este livro contribui de forma valiosa para quem se interessa pelo debate sobre o processo de democratização da educação brasileira na interseção com a produção de políticas públicas educacionais, com base na perspectiva de gênero. Uma leitura instigante e necessária. Maria Cristina Cavaleiro

Esperando não se sabe o quê - Jorge Larrosa

Neste livro não só se lê, se conversa e se escreve sobre o ofício de professor, mas também se mostra o professor em seu exercício, ou seja, preparando aulas, dando cursos, dando palestras, lendo e escrevendo, conversando com seus alunos, com seus ouvintes, com seus leitores, consigo mesmo e, em várias ocasiões, com alguns amigos que, como ele, também se esforçam para compreender como é e como fazer isso de ser professor. As diferentes vozes que aparecem nessas conversas não se deixam em segundo plano, mas se fazem presentes, muitas vezes em sua literalidade, e por isso não se omitem as contradições, os paradoxos e as diferentes formas de pensar, de dizer e de encarar o ofício.

11 comentários:

  1. De todos certamente o que mais me chamou atenção foi o "Duas vidas". Parece muito tocante. Me lembrou um pouco "Como viver eternamente" que está entre meus livros favoritos.

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  2. Gostei de vários livros, principalmente os títulos Políticas de educação, gênero e diversidade sexual que possui uma temática da qual tenho estudado na graduação, e me interessa muito, e Amor nas Highland que pela sinopse fez com que eu me interessasse pela leitura da obra.

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  3. Eu adoro os livros do Grupo Autêntica e amei ver os lançamentos. O que mais me despertou interesse foi Amor nas Highlands, eu ainda não li nada sobre highlanderes e tenho a maior vontade.

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  4. Já de olho no da Susane Enoch, adoro esta autora, Ju!
    Bjos Rose

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  5. Poxa vida, quanto lançamento bom! A autêntica vem surpreendendo demais esse ano. Estou de olho em Duas vidas, me parece ser uma história bastante leve, mas com o potencial para nos tocar demais.

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  6. Olá!
    Quantos lançamentos interessantes e já gostei da premissa dos três primeiros. Amor nas Highlands já está na minha lista de desejados! Gosto muito de romances históricos.
    Bjs.

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  7. Oi Ju, nossa, quanto lançamento, difícil escolher o favorito, mas a sinopse do primeiro me deixou bem interessada, parece ter uma carga dramática muito grande, o terceiro, li uma resenha a poucos dias, parece ótimo também. Adorei conhecer os lançamentos.
    Bjos
    Vivi

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  8. nossa, tanto lançamento maravilhoso que é mais fácil eu falar quais NÃO leria: o da Suzanne e o Mitos do trabalho. todos os outtos já foram pra minha lista... ainda mais tanto livro na minha área: História e Educação hehehe
    bjs

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  9. Sinto que vou chorar com a história de Duas Vidas, pois jã fiquei angustiada com a sinopse. Mas de todos os lançamentos, foi o que mais me atraiu <3

    Sai da Minha Lente

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  10. Olá!
    vários lançamentos ótimos. Assim como você, fiquei interessado nos dois primeiros citados e também no "Manifesto pela história", me parecem otimos livros. Otimo post.

    Abraços.

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  11. Olá, tudo bem? Nossa quanto lançamento a editora está trazendo. É bom que também agrada vários públicos <3 Dos citados o que mais tenho curiosidade é o da Suzanne Enoch. Amei a escrita dessa mulher e quero conferir mais livros dela <3 Ótima postagem!
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br

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