Título: A Sétima Cela
Autora: Kerry Drewery
Tradução: Ivar Panazzolo Junior
Livro #1 da trilogia A Cela
Editora: Astral Cultural
Número de páginas: 320
Martha Honeydew é a primeira adolescente a ser presa no novo sistema de justiça da Inglaterra. A polícia a encontrou ao lado do corpo de Jackson Paige, uma das celebridades mais queridas do país. Nesse novo sistema de justiça, o condenado tem sete dias - cada dia em uma cela diferente - para ter seu destino determinado pelos votos dos telespectadores. Se a audiência do programa decidir pela inocência do preso, ele será solto. Caso contrário, será morto na cadeira elétrica. Martha se declara culpada, mas há algo por trás da cena do crime que os telespectadores não sabem. Quem é, de verdade, Jackson Paige? Martha Honeydew é realmente a culpada? Será que esse sistema jurídico é justo? Nesta distopia eletrizante, todas essas questões nos fazem refletir sobre o poder do dinheiro que, muitas vezes, prevalece sobre a justiça. E Martha, uma adolescente forte e destemida, mostra sua crença em uma sociedade verdadeiramente justa, na força da amizade e do amor. Mesmo que isso possa custar sua própria vida.
Na Inglaterra, o sistema judicial foi considerado ineficiente. Casos eram encerrados por ausência de provas, bandidos continuavam soltos na rua. Portanto, todos os tribunais foram fechados, os juízes dispensados. No lugar de todas essas "coisas inúteis", o poder foi colocado "nas mãos do povo". Através do "Morte é Justiça", um programa diário, ao vivo, as pessoas podem acompanhar quem são os criminosos que estão no corredor da morte.
Nada de sustentá-los por um tempo enorme, enquanto brigam para tentar escapar do destino que merecem: um preso só permanece no sistema por 7 dias. Durante esse período, o público vota e, ao fim da votação, caso a pessoa seja considerada inocente, será solta. Porém, caso seja considerada culpada, será executada (também ao vivo!) e algumas pessoas poderão inclusive adquirir ingressos para vê-la morrer bem de perto.