Nerve: um jogo sem regras
Data de lançamento: 25 de agosto de 2016
Duração: 1h37min
Direção: Ariel Schulman | Henry Joost
Elenco: Emma Roberts, Dave Franco, Emily Meade e outros
Gênero: Suspense
Nacionalidade: EUA
A tímida Vee DeMarco (Emma Roberts) é uma garota comum, prestes a sair do ensino médio e sonhando em ir para a faculdade. Após uma discussão com sua até então amiga Sydney (Emily Meade), ela resolve provar que tem atitude e decide se inscrever no Nerve, um jogo online onde as pessoas precisam executar tarefas ordenadas pelos próprios participantes. O Nerve é dividido entre observadores e jogadores, sendo que os primeiros decidem as tarefas a serem realizadas e os demais as executam (ou não). Logo em seu primeiro desafio Vee conhece Ian (Dave Franco), um jogador de passado obscuro. Juntos, eles logo caem nas graças dos observadores, que passam a enviar cada vez mais tarefas para o casal em potencial. (Fonte: Adoro Cinema)
Já faz um certo tempo que li Nerve, então não estou com as coisas frescas na cabeça para fazer essa comparação. Mas achei o filme tão bom, e o livro tão inferior a ele, embora seja uma leitura daquelas impossíveis de largar, que não podia deixar de dar um espacinho para o filme aqui.
Vee é uma adolescente bem na sua. Não gosta de aparecer, leva numa boa sua paixão platônica por um garoto popular da escola e no momento seu maior desejo é ter coragem e condições de cursar a faculdade dos seus sonhos em outra cidade. Mas tem uma amiga que acha que falta atitude a ela e simplesmente vai até o garoto de quem ela gosta para contar de seu interesse.
Não preciso nem dizer que as coisas não terminam bem, né? Vee é rejeitada e acaba tomando uma decisão super impulsiva: se inscrever no Nerve, um jogo em que desafios cada vez mais difíceis e perigosos são propostos aos jogadores, para provar a si mesma e às pessoas ao seu redor que é capaz de fazer qualquer coisa.
É um jogo que ninguém sabe quem criou, em que qualquer um pode se inscrever como jogador ou apenas como observador, que oferece aos jogadores prêmios cada vez mais tentadores à medida que avançam nele cumprindo desafios propostos por quem observa. Mas será que nossa protagonista está preparada para tudo o que será exigido dela?
O livro termina de um jeito bem indefinido. Não vou dizer que no filme tudo tenha sido esclarecido, porque não foi, mas as coisas que mais importavam para mim tiveram um fechamento bem satisfatório. Me senti envolvida do início ao fim, não esperava gostar tanto.
Muitas alterações foram feitas e achei todas positivas. Os acontecimentos fizeram total sentido e em alguns momentos fui completamente surpreendida por eles. As personalidades atribuídas a cada personagem se encaixaram no enredo e gostei bastante das interpretações.
O filme é uma alerta a respeito da super exposição a que estamos sujeitos na internet. Esse ano mesmo eu quase tive um troço quando entrei no Google no dia do meu aniversário e o cabeçalho personalizado do dia eram umas velinhas com parabéns para mim. Tenho certeza que o Google deve ter achado sua ideia muito legal, mas considerei uma invasão absurda. Quanto de nossas vidas está disponível para os outros em redes sociais, ou simplesmente no resultado de uma pesquisa básica? Vale muito a pena assistir e refletir a esse respeito.
Ainda não tive contato com nenhuma das duas obras, mas pela sua análise, estou mais disposto a ver o filme. Enquanto lia a sua explicação sobre o jogo, pensei na hora na Baleia Azul. Quero ver, com certeza ^^
ResponderExcluirOie Amore,
ResponderExcluirMenina desde que vi a capa desse filme, fiquei mega curiosa pra ver... e assisti também!
Gostei de sua análise do filme... E sabe que esse tal de Balei Azul me lembrou muito esse filme...
Beijoka!
Olá,
ResponderExcluirAssisti esse filme ano passado, e gostei tanto, mas tanto que estou louca para ler o livro, mesmo você dizendo que é inferior ao filme. Não foi só a atuação dos personagens que o fez ser uma filme tão bom, foi também a dinâmica do filme e a temática que abordaram. Uma ótima dica!
Olá Ju!
ResponderExcluirAdorei a postagem! Ainda não li o livro, mas assisti ao filme e gostei do que encontrei apesar de ter achado que algumas pontas ficaram soltas. O jogo é cruel, doloroso e me fez pensar muito no jogo da "Baleia Azul".
Beijos
Olá, tudo bem? Acredita que ainda não fiz nenhuma das duas coisas ainda? haha Lembro que na época que lançou o filme, não sabia nem da existência do livro, mas depois com algumas pesquisa eu vi que tinha e queria realizar a leitura primeiro. Tempo passou e isso não aconteceu, rs
ResponderExcluirPoxa, sério que o filme é bem melhor? Mas ainda vou tentar dar chance a leitura, rs
Esse final indefinido, em ambos os lados que é de matar. Não sei o que pensar.
Ótimas comparações!
Beijos,
diariasleituras.blogspot.com
Oi,
ResponderExcluirNão conhecia nem o livro e nem o filme, mas gostei do enredo. Vou procurar pra ler.
Abçs
Uau!!
ResponderExcluirAcho que é a primeira vez que vejo alguém falando que o filme é melhor que o livro. rsr
Já foi procurar pelo filme!
Bjoo
Não tive a oportunidade de ler o livro, nem ver o filme mas as críticas são tão positivas que ele já está na minha lista, a temática me intetessa um bocado,então mto em breve vou dar uma chance para essa história.
ResponderExcluirOlá, a primeira coisa que pensei ao ler essa resenha foi lembrar da Baleia Azul, até pensei que será que as pessoas que estão criando esse tipo de brincadeira não leu o livro ou viu o filme?rs
ResponderExcluirA primeira vez que vejo alguém falando que o filme ficou bem melhor que o livro. Parece ser bem interessante, fiquei curiosa para ver o filme.
Beijos
Hey!
ResponderExcluirEu já tinha ouvido falar do livro, assisti o filme recente e concordo completamente com o que você apontou na resenha sobre sermos constantemente invadidos, estamos sujeitos a tudo, a internet detém todas as nossas informações num passe de mágica, excelente reflexão. Adorei a resenha.
Bjos.
Ameei o post! Eu tenho muito interesse pela leitura do livro, mas acredito que vou assistir o filme primeiro, pois já está disponível na netflix, e o livro eu iria demorar para adquirir. A ideia é ótima. E eu ficaria assustadíssima (!!!) se o google inventasse de fazer isso comigo também! Mesmo tendo meus dados guardados, é realmente uma exposição nada necessária.
ResponderExcluirBeijos!!!
Olá!
ResponderExcluirJá tinha visto esse filme sendo divulgado, mas não me interessei muito por ele na época e lendo a sua critica, fiquei curiosa e quero conferir!
Beijos!
POIS É, fiquei pensando que este filme seria meio que aquela loucura de baleia azul ou é alguma forma de chamar a atenção para alguma necessidade humana, pela rejeição de alguma forma, e toda vez que passo pelo filme na Netflix deixo passar.
ResponderExcluirBeijos,
Greice Negrini
Blogando Livros
www.blogandolivros.com
Olá
ResponderExcluirAssisti ao filme com meus amigos por indicação sua, não achei ele ó meu Deus, mas ele cumpre o que promete, a parte onde mostra a dependência até mesmo letal para ser reconhecido na mídia ficou maravilhosa. É um filme que traz para nos o lado bom e o ruim de tanta exposição nas redes sociais.
Beijuh